Oriunda da cena de rock mineira, a Kaust nasceu do encontro de integrantes de diferentes bandas que já haviam encerrado suas atividades (Spartakus, Radiokarma e Sinnatras), consolidando-se no início de 2016, com Emerson Fluyd (guitarra,voz, piano/teclados), Adriano Cunha (baixo), Yuki Castro (bateria) e Adriano Bê (guitarra e voz). Em 2018, Dennis Martins (ex-Carolina Diz) assume o baixo. Após a saída de Adriano Bê e Yuki Castro, a banda entrou em nova fase a partir de 2022, com a chegada de Gisele Caetano assumindo a bateria, e Fernando Prates a outra guitarra. O grupo passou, a partir daí, a trabalhar material para o 2º disco.
“Com referências que partem dos timbres punk “ressaqueados” dos anos 80 e percorrem as guitar bands dos 90 até chegar ao indie pop atual, o grupo tem o pós-punk como guarda-chuva central de influências, buscando sempre, no entanto, fugir de sonoridades mimetizadas.
Após ter divulgado o EP “Insana Inocência” em 2017, lançado pelo selo Salitre Records, e o single “On The Edge”, o grupo lançou seu primeiro álbum de estúdio em abril de 2020. O debut homônimo conta com a produção de Luccones Nascimento e refina as estéticas de guitarras condutoras e pinceladas de diversas chaves do rock alternativo.
O disco foi anunciado por um clipe do single “Por quê?”, lançado no final de 2019. Aprimorando as sonoridades indie já características da banda e evidenciando a temática da violência e da alienação – daquilo que é cáustico, corrosivo, como o próprio nome da banda sugere, o registro audiovisual conta com a direção do cineasta belo-horizontino Jefferson Assunção” (Por Bruna Vilela).
Sobre o 1º disco (Por Lucas Buzzati) Homônimo, o primeiro disco da Kaust foi gravado, mixado e masterizado em 2019, no Neuma Estúdio, em Belo Horizonte. O trabalho conta com sete faixas, sendo que uma delas, “Por Quê?”, ganhou um videoclipe em dezembro de 2019; e outra, “Dreams”, um lyric video no início de abril de 2020. O disco teve a produção musical de Luccones Nascimento, integrante da veterana banda !Slama.
“Chamamos o Luccones, que nos ajudou a escolher as músicas que mais dialogavam e a chegar, assim, numa identidade”, afirma Fluyd. “Ele esteve presente, junto ao Lucas Gomes, durante toda a gravação e a mixagem, o que contribuiu bastante para o resultado. Tínhamos no estúdio uma variedade grande de guitarras, baixos e pedais de efeito, e isso nos ajudou a chegar na sonoridade desejada para cada faixa”.
Outra parceria foi com o guitarrista e artista visual Kim Gomes, que assina a arte da capa e também transita pelo rock e o pós-punk. “A ideia foi remeter a algo mais frio e urbano, como as chaminés de fábricas, que ficam subentendidas nesse cenário cinzento e nublado”, reflete Adriano Bê. As fotos de divulgação da banda são de Curt Martins.